Adoro o som do grafite arranhando o papel num frenesi rápido excitado É como ter sede e mergulhar na água..sempre mais fundo Mas como não sei nadar Mergulho em letras
Meu maior medo da infância era não saber fazer nada quando fosse adulta. Não prestar para nada. Era aterradora a sensação! Eu tinha certeza que era imprestável, porque era uma criança gorda, desastrada, desengonçada, péssima em matemática, lenta...uma aluna mediana, média 7. Ia muito bem em trabalhos, em elaborar pesquisas, fazer cartazes, fazer apresentações orais, ler livros, fazer boas fichas de leitura, interpretação de texto. Era obediente, participativa, caprichosa, organizada e esforçada.. mas era uma aluna mediana 7 e pobre. Meu começo de vida adulta foi uma bosta Empregos ruins, exploração, maus tratos Uma das minhas patroas era uma senhora de 1m40 e ela me abusava psicologicamente, me mandava calar a boca na frente das pessoas, me beliscava, me dava empurrões até puxou minhas orelhas uma vez e qnd eu disse que não iria mais trabalhar com ela, bem, ela foi até uma das minhas professoras mais queridas do ensino médio e mentiu! Disse que eu era agressiva e etarista, qu
Quando não tenho algo para distrair minha mente, ela vaga...e eu fico pensando, pensando, pensando....aí surgem as indagações e as críticas, analises. Se eu parar para analisar odeio isso em mim, mas não posso mudar neste ponto, também. (Leiam a nota final, até mesmo antes do texto, caso queiram me crucificar). Nasci numa época em que a mulher estava se libertando (realmente), vivendo para ela. A mulher trabalhava, investia na carreia profissional, estudava, viajava... Filhos e família ficavam para mais tarde... Aos 30 e poucos anos. Primeiro era ela e sua vida como um indivíduo, nada a impedia, o mundo estava a sua frente para desfrutar. E neste sentido eu fui ensinada! "Vá estudar, trabalhe, divirta-se e somente depois, e se você quiser, case-se e tenha filhos. Mas ame-se em primeiro lugar! Não há pressa em ter filhos! Tome cuidado, não se enterre viva numa relação matrimonial apenas por que há alguns anos atrás isso era necessário por força de convenções sociais!" E e
Adivinha o que eu resolvi escrever? Sim, estou escrevendo para você! Me pergunto porque estou fazendo isso após tantos anos de silêncio e de feridinhas mal curadas... Não sei. Mas passado esse tempo todo, algumas rugas a mais, mais uns fios de cabelo branco aparecendo, algumas crianças nascendo (risos)..... achei necessário Não é um acerto de conta, nem vejo como um ponto final depois de alguns ponto e vírgulas, e a última reticência com cara de ponto final. Apenas gostaria de acrescentar a tudo... muitas vírgulas, parágrafos, capítulos..... Poderia dizer que não fiquei chateada, que não fiquei irada em momento algum, mas seria mentira, não? Que tive raiva....mas me pego pensando em outras coisas também Nostalgia? Talvez seja. O fato é que nossa amizade era algo muito valioso para mim..você lembra disso? Lembra quando te disse isso? Que não valia a pena ir em frente? Lembra como você foi teimoso? E como eu acreditei na amizade acima de tudo? Porque foi o que eu fiz..é o
Comentários
Postar um comentário